quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Quanto vale Hebe Camargo?

O questionamento que serviu de tema pra este texto se baseia no novo burburinho que rola pelas redes de comunicação: a icônica apresentadora Hebe Camargo pode não continuar no SBT devido uma redução no seu salário.

Esta não é a primeira vez que Hebe se vê num beco sem saída em virtude de uma redução salarial. Certa feita, o pagamento da loira por parte do SBT passou de R$ 1 milhão para R$ 500 mil. O grande impasse agora está no fato de o endividado Silvio Santos querer diminuir os atuais milhares para “simplórios” R$ 250 mil.

Sejamos sinceros: para meros mortais e trabalhadores, este seria um voluptuoso e irreal salário, mas a verdade é que outros apresentadores (frise-se que de escalão bem mais inferior ao da apresentadora) abocanham igual ou semelhante quantia. Não seria mais justo que Hebe Camargo recebesse um cachê que beirasse ao menos uns R$ 4 milhões, assim como acontece com Faustão?

Pergunta difícil de ser respondida, afinal não é todo dia que a valoração de um ícone da TV brasileira fica em questão. Talvez se considerar que se trata de uma apresentadora com enorme poder 'histórico-televisivo', de público grande e fiel e de forte apelo com empresas patrocinadoras, fique mais fácil de encontrar um valor justo. E você, quanto daria?

Dou uma dica para facilitar o seu palpite: nada de se pregar na idade da ‘moça’ para diminuir o valor, pois neste meio não existe uma data de validade.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Revolta em 3D

Você já deve ter percebido que a moda nos cinemas nos dias de hoje são os filmes 3D. Aqueles em que as cenas dão a leve impressão de que personagens e objetos saem da tela, trazendo um pouco mais de realismo ao telespectador. Virou moda mesmo. Mas somente lá fora, pois em Sergipe muitos desejam que ela chegue, mas por enquanto será só isso.

A tecnologia é antiga, porém não é mais a mesma. O que mudou de lá pra cá? Os filmes ficaram mais sofisticados visualmente, ganharam um pouco mais de tecnologia e se desfizeram dos óculos de papelão com lentes coloridas – uma azul e outra vermelha – que geralmente proporcionavam dores de cabeça ou, no mínimo, um leve enjoo.

Diante das melhorias citadas, você pode se questionar: qual o motivo da revolta? O simples fato de Aracaju ser tudo – capital da qualidade de vida, com a mais bela Orla, cidade limpa e organizada, que cresce significantemente no turismo –, mas que não tem sequer uma simples salinha de 3D. Os estados vizinhos já têm, os mais distantes também, mas em Sergipe, nada, nem sinal.

Nem sinal mesmo. Pois agora Aracaju tem apenas uma rede de cinema, o Cinemark, que só demonstra interesse, mas não coloca a mão na massa. Quem tiver curiosidade deve sair do Estado para poder compartilhar desta experiência. Ou então, se contentar folheando a revista de Larissa Riquelme - aquela torcedora que guardava o celular entre os seios. Isso mesmo. Até uma revista tem mais tecnologia do que os nossos cinemas. Até minha revolta já alcançou este patamar.

EXPERIÊNCIA
Um breve relato: recentemente tive a oportunidade de assistir a um filme em 3D. Paguei cerca de R$ 17, já que filmes com esta tecnologia custam mais, e pude constatar que a experiência é única, mas que o fato de ser em 3D não torna o filme excepcional nem magnífico. Constatei também que após certo tempo o óculos pode até se tornar um inconveniente para quem não está acostumado. Mas não é isso que importa. O que é relevante é o fato de estarmos parados no tempo, sem avanço e não termos a opção de escolher o que queremos assistir – seja com ou sem inconvenientes. Sabe-se lá quando os empresários perceberão isso.

sábado, 11 de setembro de 2010

Ter a vida 'mansa' é crime



Estava navegando pela net, quando me deparei com uma notícia interessante e que muitas mães vão amar – e até se pregar nela. Descobri que a vadiagem – ou vagabundagem, no popular – é crime! Então caso você não tenha nascido em berço de ouro, não conte com familiares que te paparicam, mas ainda assim acredita que veio ao mundo para descansar e curtir, tome cuidado.

Segundo a notícia, a vadiagem é uma contravenção prevista no artigo 59 do decreto-lei 3.688 de 1941. Para aquele indivíduo que não tem conhecimento sobre a lei e que corre risco de ser preso, é bom aprender que vadiagem é "entregar-se alguém habitualmente à ociosidade, sendo válido para o trabalho, sem ter renda que lhe assegure meios bastantes de subsistência, ou prover à própria subsistência mediante ocupação ilícita". A pena pode variar entre 15 dias e três meses.

Se não entendeu, que fique claro: se você tem condições de trabalhar, mas prefere levar a vidinha mansa, só curtindo por aí, ou se procura aquele jeito ‘facim’ – e ilícito – de se sustentar, todo cuidado será pouco, senão o próximo momento de relaxamento pode ser por trás das grades. Felizmente não são todos os municípios que põem esta medida em prática, mas vai que a onda pega...

Obs.: Os exageros são meros detalhes. Rs. Mas acredite, tem gente que já foi presa por se enquadrar na lei.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Toque essa aí: Maria Rita e um samba bem dela



Filho de peixe, peixinho é. Este dito vem a calhar muito bem quando o assunto é a filha da admirável Elis Regina. Maria Rita já se tornou um grande nome da MPB – Música Popular Brasileira –, principalmente no segmento do samba. Com uma voz ímpar – que traz boas lembranças da forma singular de como sua mãe cantava e encantava o mundo –, Maria Rita conseguiu dar mais vida e beleza ao ritmo guiado pelo pandeiro. Não é à toa que foi escolhida como a figura da vez para preencher as linhas do ‘Toque essa aí’ aqui no blog.

A grandiosidade de Maria Rita vai tão além que sugerir que você dê uma ouvida em apenas uma de suas canções seria muito pouco. Justamente por isso, faço uma indicação em dose-dupla: CD E DVD. Os dois valem ser tocados onde quer que você queira ou esteja – no carro, celular, computador ou no aparelho de som ou DVD – repetidas vezes. Faça a sua escolha e aproveite! Mesmo aqueles que não gostam de samba vão amar os projetos da cantora intitulados ‘Samba Meu’ e ‘Samba Meu ao Vivo’. Um samba bem dela, mas que todos querem um pouco.

Ambos os projetos trazem sucessos históricos/tradicionais, músicas que estão há anos na boca do povo – como as de Gonzaguinha e as de Arlindo Cruz – e que ganham um gás a mais na voz de Maria Rita. Canções inéditas também podem ser ouvidas, mas com aquela deliciosa sensação de déjà vu, como se já tivessem sido tocadas inúmeras vezes antes, mesmo para aqueles que não são aficionados pelo ritmo ou pela cantora. Os CD e DVD já estão com certa idade, já que foram lançados em 2007 e 2008, respectivamente, mas ainda assim vale a pena indicá-los.

Curioso(a) depois de tanta propaganda? Se não tiver acesso ao CD ou DVD todo, baixe somente as músicas que você quiser através do site www.4shared.com. Basta fazer a busca rápida com o nome desejado. Mas um detalhe: se você só baixar as músicas, perderá a oportunidade de ver, não só a performance, mas o melhor momento da forma física da cantora. Mais bonita do que nunca! Eita quanta bajulação...

Sugestões: Num corpo Só – Maria Rita (Composição: Arlindo Cruz e Picolé); Tá perdoado – Maria Rita (Composição: Arlindo Cruz e Franco); Samba Meu - Maria Rita (Composição: Rodrigo Bittencourt); Não deixe o samba morrer – Maria Rita (Composição: Edson e Aluísio).

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Karate Kid: bom e cheio de surpresas


Ontem resolvi sair para assistir o tão esperado – e novo – Karate Kid. O melhor da ida ao cinema foi a experiência bastante prazerosa e as surpresas que tive – positiva e negativamente. Mas não se preocupe com essas ‘surpresas’. Para que não se crie uma má impressão sobre o filme já neste primeiro parágrafo, adianto: ele é bom e vale a pena ser assistido.

Assim que entrei na sala do cinema me surpreendi com a quantidade de cadeiras ocupadas. Leve em consideração que a sala estava lotada, em plena segunda-feira, às nove horas da noite. Não que eu acreditasse que o filme fosse ser um fracasso, mas a verdade é que se trata de uma película onde uma criança – e não um adolescente como na primeira versão do filme – é a protagonista, que luta contra outras crianças e age como criança. O que se poderia esperar desta receita? Mais crianças assistindo. Mas foi exatamente o contrário o que encontrei por lá.

O motivo para a sala lotada não foi difícil de entender, e aí vem a minha segunda surpresa: a força que o nome ‘Karate Kid’ ainda tem- mesmo após 26 anos. Como já afirmei, era sabido que inúmeras crianças correriam para assistir a película, mas é impossível deixar de lado a afirmação de que, muitos dos que se encontravam na sala do cinema – os adultos – estavam ali, não para ver o filho de Will Smith brilhar (que se sai bem, ao menos na minha leiga opinião), mas para relembrar os bons momentos que tiveram ao assistir na sua infância ou adolescência o grande e original Karate Kid – A hora da verdade.

Desta segunda constatação eu ganho forças para chegar às surpresas finais. O filme é bem feito, nos remete a boas risadas, tem cenas de lutas bem melhores do que as do original – graças às coreografias ao estilo do ‘surpreendente’ Jackie Chan, que também participa do filme, numa alusão ao Sr. Miyagi – e não deixa de lado as filosofias e lições de honra – elas estão lá, mas não são entediantes para a felicidade do público.

O filme só peca mesmo no final, que é bom, mas não tão emocionante quanto o seu percussor. É possível que discordem desta opinião, mas acredito que uma continuação com o pequeno Jaden Smith seria ainda melhor, já que ele estaria mais maduro e com mais ‘artimanhas’ na bagagem. Aí sim, ele teria finalmente força suficiente para disputar, ou até vencer, o Karate de Daniel Caruso.

Obs.: Vale ressaltar o crescimento físico apresentado por Jaden Smith durante o filme, e a presença da espirituosa atriz Taraji Penda Henson.

sábado, 19 de junho de 2010

A casa está cheia, mas bagunçada?


Os festejos juninos em Sergipe começaram e seguem a todo vapor. Além de manter viva a tradição do nosso povo e proporcionar muita alegria, a festa é muito importante por movimentar a economia através do turismo. Os visitantes chegam aos montes nesta época e querem viver um momento especial, conhecer melhor os nossos costumes e se isso não fosse suficiente, ainda depositam um dinheirinho nos cofres do nosso Estado – movimentando a economia direta e indiretamente. Diante de tamanha importância eu deixo a seguinte questão: estamos preparados para receber este público tão especial?

O motivo de minha preocupação surgiu a partir da informação dada pelo atual prefeito de Aracaju, Edivaldo Nogueira, na noite de ontem, 18, durante o Forró Caju, a respeito da grande quantidade de turistas hospedada na capital. Logo após, em uma das minhas construtivas leituras no Twitter, vi um post espontâneo pedindo o bom tratamento a estes visitantes. De fato precisamos fazer isso! A casa está cheia de hóspedes, mas será que estamos aptos a recebê-los bem?

Esforço não é a questão, já que sergipano sente a constante necessidade de estar sempre agradando – esteja onde estiver - e se esforça muito para isso. Neste caso, a preocupação está mais voltada para o fator competência – ou falta dela. Isso acontece, pois ainda caminhamos a passos lentos com relação ao turismo. Dentre os problemas existentes estão a falta de placas indicativas, de transportes e de preparação adequada dos profissionais que trabalham diretamente com este público. Não bastar ser bonitinha e limpinha, é preciso é ter o que ofertar e fazê-lo com qualidade.

A saída é complexa e descobrir uma solução ideal para esta questão levaria muito tempo de análise e discussões, mas tudo pode começar de forma simples e pelo bom senso. Empresários devem compreender que os investimentos são necessários e devem ser bem feitos para garantir o retorno dos seus clientes. Do mesmo modo os funcionários devem se especializar para garantir bons serviços, que trarão retorno a curto, médio e longo prazo. A população também deve fazer sua parte. Lembra o pedido de receber bem os turistas? Então faça! Trate bem, demonstre satisfação, seja educado e ajude, sempre! Sergipe é um Estado bom para se ver e conhecer, mas será que já está pronto para ser turístico? Eu aposto que sim, mas todos precisam continuar se esforçando.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Será que falta tempero nesse DVD?



Ivete Sangalo está se preparando para a gravação do seu novo DVD no Madson Square em Nova York. O Evento está marcado para o final do ano e deve dar continuidade à grandiosidade do trabalho da cantora – afinal, Ivete é de fato uma das interpretes mais poderosas do Brasil, se não a mais. Porém, nessa história magnífica de gravação no exterior, uma dúvida paira sobre o ansioso público: será que não falta tempero neste DVD?

Não que eu esteja dizendo aqui que o DVD não será bom. Porque será! E digo mais. Será no mínimo perfeito ou impressionante. Essa garantia é certa porque não há nada que tenha o dedo de Ivete que não dê certo. Sem contar que só o fato de se aventurar em outro país para gravar um DVD, confiando no poder do seu público, já é suficientemente admirável. Mas quando eu falo de tempero, estou me referindo às atrações que farão parte desde documentário musical. Não se pode esquecer que os convidados para participar de um DVD compõem um dos momentos mais esperados do espetáculo. E é neste quesito onde as pessoas acham que falta uma pimentinha.

Entenda: só o fato de ter o excelente Seu Jorge, seria um mega show. Além dele, já estão confirmados James Morrison e Juanes. Ou seja, um show completo. Sem contar que ontem, 11, mais uma participação foi anunciada, a dupla porto riquenha Wisin e Yandel – considerada uma das mais famosas de ‘reggaeton’ no mundo e detentora da marca de mais 8 milhões de álbuns vendidos. Pronto: uma verdadeira constelação que, com certeza, não foi escolhida à toa. Ivete na certa está separando uma surpresa para cada um deles que vai deixar todos de boca aberta. Mas também não há como negar o fato que o público espera alguém mais...digamos.. pop internacional. É aí que entra o detalhe que está faltando para deixar a receita completa.

Porque o público espera isso? Sejamos claros e francos. Se é para gravar no país dos talentos internacionais e massivos, então que algum deles seja convidado para participar do grande show. A lista é grande: Rick Martin, Beyonce, Cristhina Aguilela, Black Eye Peas, Jason Mars, entre tantos outros como o novato, mas muito bem sucedido, Justin Bieber. E não pensem que isto é impossível. É até tarefa fácil pra essa baiana. Mas enquanto ela não mexe os pauzinhos, nós esperamos ansiosos. E eu me preparo para conferir de perto o que virá por aí!